Oposição articula golpe contra o povo mais carente


A oposição esta fazendo tudo o que  pode e até o que não pode para desgastar a presidente Dilma  diante de medidas  com grande gastos que podem provocar rombo nas contas, só para deixar a presidente má vista pela população. Nos próximos dias, Dilma  terá de decidir se veta essas "pautas-bomba" e, com isso, assume o risco de ver sua avaliação cair ainda mais, ou se incorpora à sua gestão um custo de pelo menos R$ 77,4 bilhões até 2018. A título de comparação, a conta dos parlamentares é maior do que a meta de economia que o País faz para pagar os juros da dívida em 2015, o chamado superávit primário, que é de R$ 66,3 bilhões, apenas às propostas apreciadas pelo Legislativo que aguardam sanção ou veto de Dilma.


Por Helena Stepanovich - Os amigos do Presidente Lula

O impacto fiscal das iniciativas legislativas tiveram como base dados do próprio governo . O passivo pode ser ainda maior porque há outros projetos com custo econômico que devem ser votados pelo Congresso.

A aprovação dessas medidas tem sido uma estratégia da base aliada, PT inclusive, para impor constrangimentos à presidente com o veto, uma vez que o ato indispõe o Executivo com os setores beneficiados com a aprovação. Por exemplo, o veto ao reajuste do Judiciário coloca contra ela servidores, enquanto o veto à extensão do cálculo do reajuste do salário mínimo às aposentadorias contraria os aposentados.

A proposta de maior impacto foi a emenda incluída pela Câmara e depois aprovada pelo Senado à Medida Provisória 670, que concede isenção de PIS e Cofins para o óleo diesel. A MP tratava originalmente do reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda, mas os deputados, à revelia do governo, incluíram a isenção no texto sob argumento de atender à demanda dos caminhoneiros e favorecer o agronegócio.

O impacto da isenção é de R$ 1,15 bilhão por mês ou R$ 13,8 bilhões por ano, conforme estimativa do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) baseada no atual preço e consumo do combustível. A se projetar que a proposta teria vigência de julho de 2015 até dezembro de 2018, o custo seria de R$ 48,3 bilhões. A Receita não dispõe de dados sobre o impacto dessa proposta. Na mesma MP 670, ainda há outra emenda com impacto não calculado, a que concede a professores e seus dependentes a possibilidade de deduzir pagamento de despesas com aquisição de livros. A presidente tem até o dia 29 para sua decisão.

O segundo maior custo para Dilma vetar é o do reajuste dos servidores do Judiciário, aprovado no Senado na semana passada. O Ministério do Planejamento calcula que a despesa será de R$ 25,7 bilhões para arcar com o aumento escalonado médio de 59,5% para a categoria entre 2015 a 2017. Os servidores contestam esse números.

Na quarta-feira à noite o senado  aprovou a  Medida Provisória 672, de uma emenda que estende a política de valorização do salário mínimo aos aposentados e pensionistas. Projeções feitas pelo Ministério da Previdência apontam para um impacto de cerca de R$ 3,4 bilhões entre 2016 e 2018. A presidente tem até 21 de julho para decidir se mantém ou derruba o texto do aumento dos servidores do Judiciário e a indexação dos benefícios da Previdência ao salário mínimo.

Para aumentar o desgaste, por outro lado, a oposição tem apoiado iniciativas na contramão da época em que era governo, como é o caso da flexibilização do fator previdenciário. A introdução da fórmula de aposentadoria 85/95 (soma da idade com o tempo de serviços para homens e mulheres) foi vetada por Dilma, que editou uma nova MP mantendo a fórmula, só que elevando progressivamente o valor da soma.

Nem os anti-Dilma aguenta o PSDB trabalhando contra o povo 
A colunista Monica Bergamo publicou hoje: 

O grupo Onda Azul, que reúne, em sua maioria, jovens profissionais liberais de 19 Estados brasileiros, anuncia nos próximos dias que seus integrantes não vão mais ingressar no PSDB. Fundado em 2014, o movimento pretendia fazer uma filiação em massa na legenda --desde que os tucanos assumissem alguns compromissos, o que não ocorreu.

O grupo chegou a ser recebido por Fernando Henrique Cardoso e Aécio Neves. Depois de fotos e sorrisos, no entanto, "não obtivemos resposta alguma", diz o consultor Humberto Laudares, ex-aluno e professor da FGV e também formado em ciências sociais pela USP. Uma das condições do grupo era a de que o PSDB incrementasse a democracia interna, realizando prévias para a escolha de candidatos.

CLAQUE DO CUNHA


O consultor diz também que o PSDB tem ameaçado um dos pilares que permitem ao eleitor confiar em partidos: a perenidade de princípios. "Quando deputados tucanos votam contra a reeleição e o fator previdenciário e apoiam a redução da maioridade penal", negam o que a legenda sempre defendeu. "Não dá para agirem como o novo velho PFL", diz. E finaliza: "Como pode um partido que quer dirigir o país ficar a reboque do Eduardo Cunha [presidente da Câmara]?".


Como se nota, parece que a ficha começou a cair. E muitos ja estão percebendo que o PSDB luta por, quanto pior melhor, para eles tentarem voltar ao poder. O povo, para os tucanos, é apenas um detalhe