Quem aprova isso?
Graças à mesma ausência de regulação que acomoda a mídia eletrônica, o nível da criatividade da propaganda despenca, e reinam as apelações e os preconceitos
É só começar uma propaganda de sabonete bactericida na televisão para o empresário Flávio Donadio se remexer no sofá. Sua mulher, Gabriela Vilela, sabe que lá vêm reclamações costumeiras e ri da indignação do marido. “Os anúncios são até engraçados, mostram imagens alegres, têm músicas, mas acho horrível quando o locutor começa a dizer coisas como ‘seus filhos podem estar expostos a bactérias que podem causar doenças!’ ou que é preciso lavar as mãos com aquela marca de sabonete depois de tossir ou espirrar”, explica Donadio. “Alimentar uma paranoia para promover a venda de um produto é, no mínimo, palhaçada. Sem falar nas propagandas de xampus e condicionadores que aumentam em até 37% o brilho de seus cabelos, deixando-os até 42% mais lisos”, brinca.
Cultura de Shoppings
No Programa Conexão Universitária o prof. Ladislau Dowbor fala sobre a Cultura de Shoppings. Nessa parte os entrevistados colocam suas visões sobre a proliferação dos shoppings nas grandes metrópoles. Prof. Ladislau comenta que o o fenômeno do shopping center tem a desigualdade como pano de fundo. Programa dividido em 8 partes.
Fonte: Dowbor.org
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